domingo, 2 de novembro de 2008

Um achado!

Há pouco mais de um mês, estava em uma grande loja, tipo Casa e Construção. Resolvi pedir uma informação sobre a qualidade de um produto qualquer a um senhor que estava na mesma seção que eu. No ato ele me disse:
-Você não é professor do Colégio Militar?
Disse-lhe que sim. Em suma: ele é pai de um excelente aluno que tivemos no ano de 1998. O aluno está, inclusive, concluindo o curso de engenharia no IME neste mês de agosto de 2008.
Hoje, revirando CDs em que fiz cópias de arquivos antigos, deparei-me com um texto que ele escreveu em 98, a respeito do Colégio Militar em 2009! É que o nosso tema era Ficção Científica.

Segue abaixo o texto:

COLÉGIO MILITAR: O PASSADO PRESENTE NO FUTURO
Estamos no ano de 2009 e sou um aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Hoje é dia 6 de maio e conheci alguns ex-alunos que vieram participar da festa do 120º aniversário do colégio.
Esses ex-alunos, que estudaram aqui em diferentes épocas, contaram histórias sobre os problemas de sua vida escolar. Uns disseram que os ventiladores das salas de aula estavam sempre com defeito; outros, mais velhos, nem sonhavam com ventiladores e usavam como uniforme diário uma túnica de mangas compridas.
Conversando com eles, percebi como o Colégio Militar mudou nos últimos anos. Militares circulando por toda parte e a beleza do Palacete da Babilônia foram umas das poucas coisas que não mudaram.
No fim do século XX, o governo percebeu que a solução para a maioria dos problemas brasileiros estava na educação e resolveu investir nessa área. As verbas destinadas ao Colégio Militar aumentaram bastante, o que permitiu que fossem feitas, aqui, várias melhorias.
Hoje, todas as instalações do colégio são modernas e confortáveis. Temos ar refrigerado central em todos os pavilhões e modernos sistemas audiovisuais.
Nossos professores são muito bem remunerados e podem dedicar-se exclusivamente ao colégio, o que ajuda muito no aprendizado dos alunos e no desenvolvimento dos próprios professores, que têm tempo para cursos de aperfeiçoamento.
Estamos totalmente informatizados. Cada aluno possui seu próprio computador na sala de aula e acessando, em casa, a Internet, pode conseguir resumos das aulas, explicações e todas as suas notas.
Nossos uniformes estão sempre impecáveis, graças à descoberta científica de um tecido que não amarrota nunca e quase não absorve sujeira. Nossos sapatos são auto-engraxáveis.
Os cavalos e os carneirinhos são clonados aqui mesmo, nas aulas de Ciências. Nas aulas de Língua Portuguesa, editamos jornais e revistas e divulgamos os vários eventos literários que acontecem no colégio. Nas aulas de Geografia e História assistimos a filmes em três dimensões sobre os vários países do mundo e seus acontecimentos históricos.
No moderno centro de esportes temos várias piscinas térmicas e naturais, quadras com pisos sintéticos e coberturas que podem ser abertas ou fechadas, de acordo com o tempo.
O vestibular também mudou, mas os alunos do Colégio Militar continuam a conseguir os melhores resultados em todas as faculdades.
Apesar de tudo isso, ainda reivindicamos muitas coisas, nos conselhos de classe, pois achamos que podemos melhorar sempre e superar os obstáculos, como nossos antigos colegas fizeram.
Pensando bem, notei que todas as histórias contadas por eles, apesar de mostrarem alguma dificuldade, mostravam mais momentos de muita alegria e felicidade. Reparei que seus olhos brilhavam ao relembrar o passado.
Então, ficou bem claro para mim que uma coisa não mudou, nem mudará nunca por aqui: o orgulho que todos nós sentimos em estudar na “Imperial Casa de Thomaz Coelho” e manter suas tradições: como a festa de 6 de Maio, as formaturas, os desfiles, o nosso hino, nossa saudação colegial e principalmente... nosso companheirismo e amor pelo colégio. Zum, zaravalho!
autor: Aluno 970667 - RAFAEL DA SILVA PEREIRA - 6 ª série - turma 601 - CMRJ - 1998.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ganhei um poema, no dia do meu aniversário

Ontem fiz 40 anos! Ganhei um poema de presente. Aliás, essa é a segunda vez que o poeta Eraldo Mai faz um poema para mim. Qualquer dia desses, eu posto o outro, um soneto à la Camões.
Este, que segue abaixo, tem algumas curiosidades: as palavras em castelhano ali estão porque o Eraldo é avô de um argentino! Vejam só!! E o menino nasceu no dia de São Tiago, daí (por, (não) mera coincidência, o nome Santiago). Ele nasceu em maio de 2008, no dia do Tiago Menor. Eraldo sabe bem da minha ligação com o Tiago, o Maior, cujo dia é 25 de julho. É o Apóstolo Tiago, da cidade galega de Santiago de Compostela.
Não importa de que Tiago falemos, afinal, queiramos ou não, uma parcela das nossas origens remontam à Idade Média Ibérica.

Todos os caminhos medievais levavam a Santiago... de Compostela!

Ao Cláudio Capuano
meu abraço de "hermano"
"abuelo" de Santiago
Desejando que o dia
de seu aniversário
seja todo harmonia
seja só de alegria
e de emoções bem vário
Ouça (então) que eu lhe digo
sabê-lo meu amigo
acalenta-me a alma

Valeu, Eraldo!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

ASSIM. Poema persa, escrito por Jelaluddin Rumi, traduzido por Jaumir Valença da Silveira

O belo poema que se segue foi traduzido pelo meu amigo Jaumir. O texto encontra-se no site “Jornal de Poesia” (http://www.jornaldepoesia.jor.br/jvalenca1.html#assim) e também no blog da Tatiane Marques Martins (http://tatianemomartins.blogspot.com/). Ela, aliás, fez a postagem a pedido meu:

ASSIM

Se alguém lhe perguntar como se desvela
a mais perfeita sensação do gozo,
eleve os olhos e diga
Assim.
E quando alguém mencionar
a graça do céu noturno,
suba no telhado, dance, e diga
Assim?
Se alguém quiser saber o que é
o espírito, ou a essência de Deus,
incline a fronte em sua direção,
mantenha o rosto colado
assim.
E quando alguém evocar a velha poesia
das nuvens que, aos poucos, encobrem a lua,
afrouxe pouco a pouco os nós da túnica.
Assim?
Se alguém quiser saber como Jesus
levantou os mortos das tumbas,
não tente explicar o milagre.
Beije seus lábios.
Assim. Assim.
E quando alguém perguntar
o que é morrer por amor,
faça um sinal
aqui.
Se alguém quiser saber quão alto é,
hesite, e meça com seus dedos
os espaços entre as rugas da sua testa.
Deste tamanho.
A alma às vezes larga o corpo,
e então retorna. Se alguém não acreditar,
volte para a minha morada.
Assim.
Quando os amantes sussurram,
estão contando a nossa
história
Assim.
Eu sou um céu onde espíritos vivem.
Mergulhe neste azul profundo
onde a brisa espalha segredos
Assim.
Quando alguém perguntar
o que há-de se fazer,
acenda a vela em suas mãos.
Assim.
Como o perfume de José
chegou a Jacó?
Shhhhhhh!
E como retornou
o suspiro de Jacó?
Shhhhhhh!
A brisa suave limpa os olhos.
Assim.
Quando Shams retornar de Tabriz,
seu rosto há-de mostrar-se atrás da porta,
e nos surpreenderá.
Assim.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mais Machado... Crônica de uma aluna do CMRJ

Entre os dias 26 e 28 de agosto de 2008, realizou-se no Colégio Militar do Rio de Janeiro o segundo seminário de literatura. No ano passado, realizamos um pequeno evento interno, em que os professores da casa expuseram aos seus pares as suas produções acadêmicas. Somos muitos na área de literatura, mas não conhecíamos os temas das dissertações e das teses dos nossos colegas.
Em 2008, o tema foi "Em torno de Machado de Assis". Foram três dias muito produtivos, em que contamos com a presença de público externo e também de alunos do colégio. Pretendo postar aqui, nas próximas semanas, alguns comentários sobre o evento. O primeiro deles reporta-se ao que aconteceu por último. No final do evento, a aluna Carolina Turboli, por sugestão da professora Claudete Daflon, leu uma crônica feita por ela, momentos antes. A crônica pode ser lida aqui e no site do evento:
http://www.seminarioestudosliteratura.com.br/seminario/cronica.htm
Parabéns, Carolina!

No dia 26, finalmente, a já esperada visita chega pelos portões imperiais do Colégio Militar: em rostos mil, Machado entra sem muita formalidade – em prosa e verso. Bom pra nós, seres com fome casmurra do velho, que vivemos esses 3 dias alimentados por decodificações e debates repletos de literariedade, matéria que voa além das entrelinhas sem deixar que a magia destas se perca. E, pra que a carne não inveje a fartura cultural, servidos por guloseimas concretas que equilibram a plenitude da mente e do corpo. A beleza do auditório amplia a viagem atemporal. Machado senta ao nosso lado, ironizando sua foto embranquecida e sempre se encaixando bem no contexto, qualquer que seja o ambiente. Passeamos com intimidade por seu espaço físico e psicológico, conversando com os segredos da ABL e do Real Gabinete, questionando mistérios famosos enquanto surgem tantos outros. Um fato é certo: cada vez mais apaixonados por Capitu e prontos pra lhe dar a palavra. E, de repente, o alienista parece ainda mais esférico. E, não mais que de repente (e sem medalhões), brilham nossos olhos entregues ao reviver histórias que um dia pensamos, ingênuos, já termos tocado o fundo. Doutores e mestres, alunos e professores, conhecemos e reconhecemos a Poesia-flor do Mestre, que borboleta exaltando a musa-mor Carolina e algumas outras, mas revelando também suas falenas, tão complexas e fascinantes quanto Bentinho e Brás.Após nossa nova missa do galo, Conceição tira o véu sem reticências para sentar-se à mesa das releituras, na sombra fresca da imortalidade machadiana, com a sinceridade já conhecida dos defuntos - autores ou não. Diante do espetáculo único, cá cumprimos o papel de amantes, procurando descobrir o mundo de Machado, povoando-o sem desvirtuá-lo do apelido que recebeu: bruxo. Abençoados somos nós, que vivemos com ardor sua magia; certamente sairemos desse auditório um pouco mais sábios a respeito dos seus feitiços, e infinitamente mais curiosos.Para encerrar, abraço Machadinho, atando as pontas do Tempo e desse belíssimo seminário. Parabéns aos organizadores e palestrantes e, em nome de todos, agradeço o banquete intelectual.(Aluna Carolina Turboli – Turma Humanas I – 2008).

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Louvação - poema de Eraldo Mai, para Machado de Assis

LOUVAÇÃO

Vou fazer a louvação
de quem deve ser louvado
peço-lhes pois atenção
à louvação de Machado
de Assis o pai de Rubião
louvo o escritor consagrado
o criador de Borba o cão
louvo do artista o seu fado

de Bacamarte o Simão
louvo o autor predestinado
a ser mestre da ficção
que em prosa do nosso agrado
nos conduz à reflexão
nas malhas do enunciado
em sutil enunciação
dos mundos que ele há criado

mais o louvo na invenção
de um olhar dissimulado
o de Capitu e então
por ter relativizado
nesse olhar o sim e o não
tudo assim imaginado
na sua imaginação
e em nosso olhar transformado

faço o fim da louvação
daquele que eu fiz louvado
grato sou pela atenção
à louvação de Machado
bruxo em Cosme sem Damião
bruxo do verbo encantado
por nos ter dado a ilusão
de que o não-dado foi dado

ERALDO MAI
Cabo Frio
, Ferlagos, 16/9/08

domingo, 21 de setembro de 2008

Machado de Assis - vídeo

Acabei de chegar do CCBB, onde vi , ou melhor, revi a exposição da escritora Clarice Lispector. Quem ainda não viu, vá ver, pois no dia 28 acaba. Dei uma passada na Livraria da Travessa, dentro do Centro Cultural e encontrei o Flávio (do blog "Rio Movediço" -http://riomovedico.blogspot.com/ ). Há um tempo ele me deixou um scrap no orkut, perguntando por que eu não postava quase nada no meu blog... E não é que me deu vontade de postar algo!
Então vamos lá. Como o ano é do Machado, segue abaixo dois links para um vídeo sobre o escritor, feito especialmente para o II Seminário de Estudos de Literatura do Colégio Militar do Rio de Janeiro - Em torno de Machado de Assis (http://www.seminarioestudosliteratura.com.br/index.htm). Na semana passada, ele foi reexibido na VII Semana de Estudos Lingüísticos e Literários da Faculdade da Região dos Lagos (Ferlagos), em uma noite de homenagem ao escritor, depois da leitura de um poema "Louvação", do poeta Eraldo Mai, da bela palestra do prof. Luís Antonio Barros ("Pequena viagem ao vocabulário de Machado de Assis") e da minha fala sobre a atividade de cronista do nosso bruxo. O poema do Eraldo fica prometido para a próxima postagem.

Vejam o vídeo. Olha que eu também sou personagem!

Saudações! Valeu Flávio!

Cláudio

Parte I
http://br.youtube.com/watch?v=N_am8yHTgoc

Parte II
http://br.youtube.com/watch?v=N_am8yHTgoc

sábado, 12 de julho de 2008

O que estou lendo, ou relendo...

Terra sonâmbula, de Mia Couto. Impressionante o vigor da narrativa no primeiro romance do autor Moçambicano mais festejado da atualidade. Imperdível!

Ficções, de Jorge Luis Borges. Na verdade, reli o Pierre Menard, autor do Quixote. Excelente, como o Borges de sempre.

domingo, 6 de julho de 2008

Literatura e Educação no Brasil:

este é o nome do simpósio organizado pela professora Claudete Daflon e eu no próximo congresso da Abralic. O evento será em São Paulo, na USP, entre os dias 14 e 18 de julho.

Segue abaixo o resumo e a programação dosimpósio:

Literatura e Educação no Brasil

Coordenadores

Profa. Dra. Claudete Daflon (PUC-Rio) - claudaflon@terra.com.br

Prof. Dr. Cláudio Capuano (FERLAGOS) -

Resumo

O papel da literatura na formação intelectual assim como o ensino da literatura no país são duas questões fundamentais para se compreender que espaço a produção literária tem ocupado na educação brasileira. Nesse sentido, de um lado, faz-se necessário pensar que relações vêm sido mantidas entre a Literatura e outras disciplinas ou áreas de conhecimento; considerando-se, sobretudo, o avanço das abordagens interdisciplinares na educação escolar e nos estudos acadêmicos. Por outro lado, merecem ainda atenção a abordagem do texto literário em diálogo com outras linguagens e a relevância da experimentação lingüística no desenvolvimento educacional dos estudantes. Junto a isso, há ainda a subjetividade como construção de um percurso intelectual e pessoal que permitiria ao estudante a leitura/escrita de suas histórias. Um debate dessa natureza implica, portanto, considerar a importância que a literatura teve e tem na formação intelectual no Brasil. Para tanto, é preciso, contudo, levar em conta não só a participação que historicamente a literatura tem tido na educação brasileira mas também como tem se dado o ensino da disciplina no ambiente escolar, haja vista mudanças significativas na educação e na própria realidade em que se insere o livro nos últimos séculos.

Segunda, 14 de julho de 2008

Sessão 1 – Repensando o lugar da Literatura
Coordenador: Profa. Dra. Claudete Daflon (PUC-Rio)

· Literatura para quê?
por Profa. Dra. Analice de Oliveira Martins (UNESA)

· Literatura como prática social em contexto escolar
por Prof. Dr. Cláudio José de Almeida Mello (UNICENTRO)
Co-autor: Prof. Dr. Antonio Henriques Gonçalves Cunha (UNICENTRO)

· O curso de Letras e a Literatura Estrangeira na formação do professor
por Profa. Doutoranda Andréa Correa Paraíso Muller (UEPG)

Sessão 2 – Diálogos da Literatura em sala de aula
Coordenador: Prof. Dr. Cláudio Capuano (FERLAGOS)

· Literatura: possíveis diálogos
por Profa. Dra. Maria Cristina Prates Fraga (UVA)

· Dar a ler: leitura e provocação para a entrada no universo da ficção como experiência formativa
por Doutoranda Márcia Machado de Lima (UNESP-Marília)

· Literatura e Ensino
por Profa. Mestre Marta Ferreira Pimentel

Terça, 15 de julho de 2008 - a partir das 14h

Sessão 3 –Literatura como prática social
Coordenador: Prof. Mestre Jorge Marques

· Literatura e educação: uma proposta de inclusão social a partir de Antonio Candido
por Prof. Pós-Dr. Marcelo Chiaretto (UFMG)

· Contar histórias, tecer realidades
por Doutorando Thiago Alves Valente (UNESP-Assis)
Co-autor: Profa. Dra. Vanderléia da Silva Oliveira (UENP-Faficop)

· A literatura afro-brasileira na sala de aula
por Profa. Mestre Mariângela Monsores Furtado Capuano

Sessão 4 – Formação literária e projeto político
Coordenador: Profa. Dra. Maria Cristina Prates (UVA)

· A (re)construção da nação e a formação de líderes: o ensino de literatura no Estado Novo
por Prof. Dr. Luiz Eduardo Oliveira (UFS)

Literatos e cientistas
por Profa. Dra. Claudete Daflon (PUC-Rio)

Literatura e Educação no Brasil

Quarta, 16 de julho de 2008

Sessão 5 – Literatura e cinema
Coordenador: Profa. Dra. Claudete Daflon (PUC-Rio)

· As inter-relações da literatura com o cinema e a mídia
por Prof. Dr. Luiz Manoel da Silva Oliveira (UFRJ)

· Literatura, cinema e educação
por Prof. Dr. Antonio Mateus

· Entre a Literatura e a História, o Cinema
por Prof. Dr. Cláudio Capuano (FERLAGOS)

Sessão 6 – Literatura e música
Coordenador: Profa. Doutoranda Patrícia Simões de Oliveira Rosa (FGV)

· Literatura, música e sociedade educacional: dialogismos contemporâneos
por Prof. Dr. Robson Coelho Tinoco (UnB)
Co-autor: Profa. Mestre Marília de Alexandria (UFG/CEP)

· A canção na sala de aula: estratégias didáticas para o uso do cancioneiro popular nos Ensinos Fundamental e Médio
por Prof. Mestre Jorge Marques

Literatura e Educação no Brasil

Quinta, 17 de julho de 2008 - a partir das 14h

Sessão 7 – O discurso literário como força transformadora
Coordenador: Prof. Dr. Cláudio Capuano (FERLAGOS)

· A Literatura Contemporânea no contexto educacional do ensino médio carioca: imagem e linguagem modulando novos olhares sobre o real
por Profa. Dra. Catia Valério Ferreira Barbosa

· Literatura e Ensino – unidade do texto não em sua origem, mas em seu destino
por Profa. Doutoranda Patrícia Simões de Oliveira Rosa (FGV)

Sessão 8 – O trabalho com o texto no ensino da Literatura
Coordenador: Prof. Dr. Antonio Mateus

· O cânone na formação de leitores
por Prof. Mestre Renato Lopes

· A fragmentação do ensino de Literatura nos livros didáticos e sua abordagem na sala de aula
por Profa. Mestre Silvana Rodrigues Quintilhano Ferreira
Co-autor: Profa. Mestranda Eliane Segatti Rios Registro (UENB)

9 meses depois...

Nove meses depois de criar este blog, lembrei-me dele, e aqui estou eu... Vou tentar de novo! Rsrsrs.